Confessions – Agostinho

CHAPTER II

And how shall I call upon my God–my God and my Lord? For when I call on him I ask him to come into me. And what place is there in me into which my God can come? How could God, the God who made both heaven and earth, come into me? Is there anything in me, O Lord my God, that can contain thee? Do even the heaven and the earth, which thou hast made, and in which thou didst make me, contain thee? Is it possible that, since without thee nothing would be which does exist, thou didst make it so that whatever exists has some capacity to receive thee? Why, then, do I ask thee to come into me, since I also am and could not be if thou wert not in me? For I am not, after all, in hell–and yet thou art there too, for “if I go down into hell, thou art there.” Therefore I would not exist–I would simply not be at all-unless I exist in thee, from whom and by whom and in whom all things are. Even so, Lord; even so. Where do I call thee to, when I am already in thee? Or from whence wouldst thou come into me? Where, beyond heaven and earth, could I go that there my God might come to me–he who hath said, “I fill heaven and earth”?

“O’ Tower”, de Timothy Walker

O’ TOWER

by Timothy Walker

 

O’ Tower, whose halls heard the voice of one tongue

And the hour when I could not understand

 

Like the Power that burned in the emperor’s bones

Now he cowers on those shores with no crown on his head

 

Could Saint Helena cure you of your caustic cause

And can we pull down what we’ve put up in the clouds

 

My skin is earth and my bones are made of sand

And now I am god with a rebel fury burning on my hands

 

I don’t belong to you

I don’t know what’s true

 

Pride sees not the vestige of your face in mine

He listens for no voices and watches for no signs

 

My eyes are fools, but my heart has heard the sound

Softly in the night, a ghost, with a blood-stained shroud

BIS (extraído do livro Ortodoxia, de G. K. Chesterton)

“Um homem varia seus movimentos por algum leve elemento de incapacidade de fadiga. ele toma um ônibus por estar cansado de caminhar; ou caminha por estar cansado de ficar sentado imóvel. Mas se sua vida e alegria fossem tão gigantescas que ele nunca se cansasse de ir para Islington, ele poderia ir para Islington com a mesma regularidade com que Tâmsia vai para Sheerness. A própria velocidade e êxtase de sua vida teria a imobilidade da morte. O Sol se levanta todas as manhãs. Eu não me levanto todas as manhãs; mas a variação se deve não à minha atividade, mas à minha inação.
“Ora, para expressar o caso numa linguagem popular, poderia ser verdade que o Sol se levanta regularmente por nunca se cansar de levantar-se. Sua rotina talvez se deva não À ausência de vida, mas a uma vida exuberante. O que quero dizer pode ser observado, por exemplo, nas crianças, quando elas descobrem algum jogo ou brincadeira com que se divertem de modo especial. Uma criança balança as pernas ritmicamente por excesso de vida, não pela ausência dela. Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas, inalteradas. Elas sempre dizem: “Vamos de novo”; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia.
“Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. É possível que Deus todas as manhãs diga ao Sol: “Vamos de novo”; e todas as noites diga à Lua “Vamos de novo”. Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las. Pode ser que Ele tenha certo apetite de criança; pois nós pecamos e ficamos velhos, e o nosso Pai é mais jovem do que nós. A repetição na natureza pode não ser mera recorrência; pode ser um BIS teatral. O céu talvez peça BIS ao passarinho que botou um ovo.”
G. K. Chesterton, em Ortodoxia

Gerar JazzFusion – Fermata

“… em cada melodia tocada

composta ou improvisada,

expressa nas notas, acordes e ritmos

percebemos as respostassem palavras,

mas inspiradas na Palavra

que tudo cria, justifica e sustenta…

nossa gratidão!”

 

“O quarteto Gerar JazzFusion, traz em sua composição instrumental, a complexidade do Jazz, associada à exclusiva harmonia do ritmo brasileiro, criando uma identidade única que desafia a criatividade de seus intérpretes e ouvintes.”

Então, lançamos o nosso álbum Fermata. Tanto trabalho e agora… Quanta satisfação! Espero que vocês gostem!

Que tal levar uma prosa coma música?

 

Ouça os trechos das músicas em http://www.myspace.com/pedrojazzfusion

Confira o ensaio fotográfico feito por Ana Martins Jardim para a capa do CD em http://www.flickr.com/photos/anamartinsj/sets/72157625160277993/

Adquira o CD em http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-164340363-gerar-jazzfusion-fermata-_JM ou http://www.quebarato.com.br/gerar-jazzfusion-fermata__633ACB.html

I Coríntios 13: Uma releitura

Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões

“Quem tenho eu no céu além de Ti? E não há nada na terra o que eu deseje além de Ti.” Sl 73.25

None Other Lamb
Christina Rossetti, The Face of the Deep, 1892 / Rossetti, William Jeater, 1907
“None other Lamb, none other Name,
None other hope in Heav’n or earth or sea,
None other hiding place from guilt and shame,
None beside Thee!
“My faith burns low, my hope burns low;
Only my heart’s desire cries out in me
By the deep thunder of its want and woe,
Cries out to Thee.
“Lord, Thou art Life, though I be dead;
Love’s fire Thou art, however cold I be:
Nor Heav’n have I, nor place to lay my head,
Nor home, but Thee.”